sábado, 6 de fevereiro de 2010

Devaneio

Não sou nem me criei parvo
Mas se no rosto carrego a idiotice desse tempo,
Não há no mundo homem capaz de redimir pecados,
Talvez com atos, porém nunca com palavras.

E nessas frases embebidas em álcool,
Discursadas em pensamento, sussurradas em folha,
N’um grito retido de “sobre o que há de fazer?”;
Tudo um refino do meu alambique de idéias.

De certo que não é entre paredes de concreto
Que unicamente hei de encontrar respostas,
Nem mesmo junto a cruzes ou madeira qualquer.
Basta-me o pensamento direcionado qual intrépido.

Mas guarde as frases embebidas em álcool
Por sobre as coisas, mas não os pensamentos.
Rabisque dedicatórias, compre um jornal qualquer.
Comente um livro, mas nunca um verso.

5 comentários:

  1. nem entendi....mtas palavras dificeis nesse ai...hauhuahuahua...depois leio com um dicionario amigo! continue assim..muito bem! =) bjs. APS

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  2. Gostei muito, não imaginava que você poderia ser tão envolvente com as palavras. Parabéns

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  3. Você precisa decidir logo o que fazer... não é bom ficar com a cabeça cheia de preocupações, sei bem disso, pertuba sua paz de espírito.

    Luise

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  4. voce nasceu para ser poeta.....suas palavras sao tao envolventes!!!!!!adorei...vou ler td semana!!!!!! danizinha...

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  5. Muito bom seus poemas. Tens muito talento. Dificil acreditar que essas palavras sairam da mente de um engenheiro (sem preconceitos). Boa sorte!

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Muito obrigado pela iniciativa de comenter aqui no blog.
Normalmente eu posto aos sábados.
Abraço e volte sempre que desejar.

Tércio Moreira