sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hoje eu posto aqui a minha poesia que foi premiada em quinto lugar no "1º Prêmio Proex de Literatura" promovido pela Universidade Federal do Pará em âmbito estadual.
Agradecimentos sinceros à Nicolly Maia e Thiago Moreira pela presença à cerimônia de premiação.

Modernidade

Quando morrem os sonhos,
Morrem os poetas.
Queimam-se as folhas,
Cinzeia o livro.
Tira-se uma parte,
Desfaz-se o todo.
Estanca a nascente,
Dissipa-se o rio.
Pois é de chuva que se faz o inverno.
E é por ouro que se faz caridade.
Assim o Amor - invenção da dor -
Antonimia a Morte, astúcia do Tempo.
Assim a cor, ilusão da luz,
Cria razões aos que sentimentam.
Assim a inveja, arma dos fracos,
Destrói o amor e a honra e a dignidade.
Acabam-se a lucidez, a compaixão e a sensibilidade.
Esvai-se a Paz.
Vive o homem.

3 comentários:

  1. Consiguh Criticar sim.. Vc fala mt em sentimentos, o poeta vive de sentimentos, mesmo que esse seja irreal/imaginado. Se deixarmos de sonhar ainda sim teremos sentimentos.. mas se deixarmos de ter sentimentos.. deixaremos de sonhar...

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Muito obrigado pela iniciativa de comenter aqui no blog.
Normalmente eu posto aos sábados.
Abraço e volte sempre que desejar.

Tércio Moreira