Hoje, estou voltando a postar no meu blog. Amanhã o meu filho, Theo,faz seis meses, e afinal ele foi a inspiração para este texto. No mais, espero postar toda sexta-feira até mais tardar no domingo.
Não tenho dormido muito nas manhãs de sábado e feriado. Mas
tenho acordado com um sorriso lindo e espontâneo ao meu lado. Esse sorriso
careca que me estimula e me faz sorrir também. Não existe estresse e não há preocupação enquanto ele me olha com essas
duas bolinhas morenas.
Penso que ser pai é um presente, um chamado a todos os
melhores sentimentos e sensações do universo humano. É um desejo de aprender
para poder ensinar. É rezar para que a dor, doa em nossa carne em vez de doer
no nosso gitinho. Ser pai é um aprendizado constante de nós mesmos. Esta viagem
constante de conhecimento que nos liberta dos preconceitos, desde que tenhamos
sido preparados para o respeito.
Quando filhos, aprendemos. Quando pais, aprendemos em dobro.
Percebo que o amor, o respeito e a amizade não são ensinados. Que não são com
regras e com frases que estes são repassados, mas sim com a convivência. Estas
dádivas são assimiladas pelo exemplo e pelo desejo de se igualar, como andar,
falar e gargalhar.
O filho é uma mente aberta para o conhecimento e para a
novidade. Mas deve-se respeitar a ingenuidade, não repassarmos nossos medos e nossas
frustrações. Lembre-se, um pai não é um livro de respostas e nem mesmo uma bula,
mas, um manual para que o filho faça suas escolhas e sinta-se apoiado a construir
seu próprio caminho.
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Tércio Moreira