Permite-me papel
Que te rabisque os meus sentimentos.
Em frente e costa, em face e verso,
Riscar-te reflexos de dor e alegria,
De risos e angústias.
Que tinta e dor te perpassem as linhas,
Para que dobrado, guarde em ti
O que em mim não pude guardar.
E se um dia te desfizerem as dobras,
E te decifrarem as linhas,
E ao invés de sentirem a alegria que senti,
E de sorverem os risos que ri,
Vierem a sentir a dor que sofri,
E sorver as angústias que padeci,
Então papel te permita queimar.
Pois somente assim incinerados,
Folha e sentimento,
Nenhum mal podem causar.
TA LINDO
ResponderExcluirsó críticas construtivas, sem dúvidas. cara, tens um talento nato com as palavras! (: parabéns pela brilhante estreia.
ResponderExcluirNossa! Poeta, és a pessoa mais talentosa que conheço.
ResponderExcluirLuise
Nossa ta td lindo....
ResponderExcluirnunk duvidei q c era uma pessoa brilhantes com as palavras....